sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Inauguração CLANDESTINOS DO FUTURO de Susana Rosa


Inaugurou em 25 de Outubro de 2007 a exposição Clandestinos do Futuro de Susana Rosa.



Biografia
Natural de Abrantes, 1976
Licenciada em Artes Plásticas e Bacharelato em Pintura pela ESTGAD (Escola Superior de Tecnologia, Gestão, Arte e Design) de Caldas da Rainha.2001. Frequentou o Mestrado em Estética e Filosofia da Arte na Faculdade de Letras em Lisboa, 2005/2006 e o curso de Desenho no ARCO em Lisboa.

Expõe regularmente desde 1999 e destacam-se as suas participações em :

2005- Individual, Galeria Y Grego, Lisboa; “Próteses do Real”, Galeria Casa do Pelourinho, Óbidos;
2004- “ Mecânicas do riso I” Galeria Vértice, Lisboa; “ Mecânicas do riso II”, Galeria Municipal de Torres vedras; “ Mecânicas do riso III, Galeria Ceutarte, lisboa;
2003- Galeria Jau, Lisboa; “ Contrastes Metafóricos”- Galeria Corrente d’Arte, Lisboa, Galeria Municipal de Corroios;
2002- Exposição de Desenho na Galeria Diferença em Lisboa. ;
2001. - Galeria Municipal de Abrantes ;
1999- Galeria do ISPA , Lisboa.
Tem obras representadas nas seguintes colecções:



COLECÇÕES:
Fundação PLMJ
Fundação Rotária Portuguesa;
ISPA (Instituto de Psicologia Aplicada, Lisboa);
C.M. da Marinha Grande;
Companhia de Seguros Fidelidade;
EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa); Induplano, L.da e Particulares.

contacto: susana-rosa@iol.pt


CLANDESTINOS DO FUTURO

«O sabor é o castanho. O som é o laranja. A cor é o azul. O azul é o azul do mar, onde acabamos por naufragar de dia e de noite sem parar. Sem deter o poder, copiar, cruzar, inserir, ver, editar, recuar, avançar, navegar, etc. Abrir e fechar as janelas. Quase sem ligação à terra, sem ligação à vida. Clandestinos do futuro. Trepadores de montanhas picantes. Praticantes de saltos mortais. Esta é mais uma tentativa de fixar um corpo à parede do quarto mais próximo. Mais uma tentativa de ligar e desligar o cérebro do pincel, até perder de vista o horizonte que nos liga à outra margem do ecrã. Partes de um ecrã total? Arte da lubrificação? Da lubrificação da tela? Da tela feita de palavras. De palavras pictóricas. Dessas que nos parecem conduzir a uma espécie de vitória final.
Com ou sem vitória final, a verdade é que o jogo parece não ter terminado. E a guerra também não. É estranho, mas a urgência de nos sentirmos ligados a qualquer coisa parece fazer cada vez mais sentido. Por isso, há que continuar ligados aos fios, ligados às máquinas, ligados aos outros, ligados à vida. Desligamos os fios, desligamos as máquinas, desligamos o corpo, desligamos o desejo, rompe-se a pele, morre o humano. Às vezes parecemos uns loucos…Outras vezes umas crianças…Às vezes uns doentes....Às vezes parecemos humanos....Outras vezes parecemos uns bichos…
»

Eusébio Almeida a caminho do deserto…





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