O convite que foi estendido a oito artistas plásticos, todos com um percurso assinalado na arte contemporânea portuguesa (e outros também a nível internacional), fizeram-se representar nos mais diversos formatos. Durante estes meses foi possível ver num só espaço a reinvenção de médiuns tradicionais como a escultura (Alexandra Marcos e Susana Pires), a pintura (Susana Rosa), passando pela mostra de instalações (Eusébio Almeida) e a vídeo arte (Filipa César, David Etxeberria e Susana Anágua). Apostou-se num programa multidisciplinar que pudesse enriquecer tanto a programação cultural caldense, como os horizontes daqueles que estiveram presentes.
Por outro lado, e já em termos académicos, estiveram representadas as escolas de arte nacionais, desde a nossa querida escola das Caldas (ESAD.cr), e as centenárias escolas de arte do Porto (FBAP) e de Lisboa (FBAL).
Por outro lado, tivemos um apoio enorme, através de uma linha de retaguarda de peso, desde galerias como a Cristina Guerra, a Galeria Sete, a Galeria Presença, a Galeria Arteko e (Espanha), ao apoio essencial da Câmara Municipal das Caldas e do incansável, mas fantástico, Centro de Artes (em termos de espaço e em tudo quanto foi, humanamente, possível).
Colaboraram na produção deste extenso evento diversos comissários, críticos, galeristas e amigos, contribuindo na feitura dos textos de artistas e na divulgação do evento. Para toda estes amigos os agradecimentos nunca serão o suficientes. Tivemos uma linha de divulgação desde os sites do ministério da cultura, da câmara das Caldas da Rainha, de plataformas de divulgação como o e-vai e a arte capital. Em termos de imprensa é de salientar o apoio da Gazeta das Caldas, do Jornal e da Região de Leiria, do Jornal de Letras, da Visão, do Diário de Noticias, entre outros que me, por lapso, possam escapar…
No fundo, tentamos exercer no museu algo fora das suas funções representativas de colecção, didácticas ou memoriais. Pusemos em prática algo que, como Pedro Lapa recentemente afirmou, reformula o conceito de museu: «se não tem actividade temporária, não se reformula», ou pior, não atrai… e torna-se um mausoléu.
A todos os que, directa ou indirectamente, apoiaram, acarinharam e acreditaram neste projecto, os meus agradecimentos!
Para o ano quem sabe…